A verdade é que sabemos dar tchau
Mas dar adeus,
É algo que não aprendemos
E por mais que falem
Todos os seus sorrisos,
Todas as nossas boas lembranças
Não ajudam em nada
Nessas horas viram espinhos.
É doloroso dar um adeus quando não se espera
O gosto é bem diferente do que o do sorvete
É fel com pólvora
É sangue escorrendo no asfalto
É covardia às 19:00
Ah!
Parece que vou pifar.
Olhos marejados e ombros cansados
De todo esse peso de tudo isso
Mas por mais que não acredite,
Venço mais um metro,
Alcanço mais um centímetro por poucos miléssimos
E assim,
Tirando força de algum lugar perdido
De um lugar que não conhecia em mim
Vou indo,
Meio como um sargaço,
Mas vou indo.
E é esse lugar
Que teima em me invadir
Em inundar-me
Em me aquecer,
Colo e abraço ao mesmo tempo
Esse lugar é tu
E nenhuma bala .40 poderá arrancar
Esse você de mim.
E assim volta a caminhar,
Porque tenho que continuar
Para valer a pena as escolhas que você fez
Para ficar em pé de igualdade
De sargaço, viro barco com motor de polpa e assumo o timão da minha vida
Um beijo pai.
sábado, 25 de dezembro de 2010
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Quem sou eu
- Colombiano
- Bom, eu sou acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unifacs e tenho grande interesse na área de Processamento Digital de Sinais (PDS), sobretudo no estudo de sistemas não determinísticos e no processo de produção de música com o auxílio do computador.
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