Outra coisa que venho fazendo é mexer cada vez mais o QT Creator.
Com o tempo tenho deixado de usar o Vim para escrever códigos. É legal, é vintage, mas para muito código em C++ é melhor QT. Muito mais recursos, nem existe comparação.
Abaixo o início do meu browser (fuleiro_browser) que estou a fazer. Estou de saco cheio do Firefox e o Midori, cheio de bug, enerva qualquer um.
Nesses dias por aqui, deu para pensar em algumas coisas legais, deu para esquematizar mais ou menos como estruturar algumas coisas.
E para facilitar essas tarefas tenho usado o Freemind (http://va.mu/CCY).
Para sistema com sabor Debian,
$ apt-get install freemind
Conheci esse programa há quase três anos atrás com o povo do ponto de cultura JuntaDados (http://va.mu/CCa). Era engraçado que logo no vidro do lab, que ficava no prédio da pós da UNEB (http://va.mu/CCX), tinha uns mapas mentais associando emoções humanas com aspectos do kernel do Linux.
Curioso para saber o que diabo é isso ?
Recomendo ler sobre um trabalho chamado Emotional Kernel Panic (http://va.mu/CCZ)
Mas voltando ao programa, voltando ao Freemind.
Esse programa é bom para pessoas que possuem uma cabeça cheia de ideias e não sabem onde guardar elas, como desenvolver. Uma boa opção, já que anotar em papel é algo que no meu caso não vem funcionando bem.
Falando em ideias, acabei vendo um vídeo de um pesquisador (http://va.mu/CCb) que realiza uma pesquisa semelhante a ideia que tive de mapear aspectos da cidade.
No caso dele o objeto de interesse é o monitoramento de córregos, algo que em alguns bairros de Salvador, sobretudo bairros periféricos, é algo crítico.
Agora não sei mais sobre o que ele está usando, qual tipo de sensor sem fio e outros aspectos, o legal é que ele está usando o mesmo protocolo que pensei, o Zigbee.
E pensar que a primeira vez que vi o uso desse protocolo foi num evento de dança !
Como não pensar em boas ideias com uma paisagem dessas ?
Esses dias por aqui, Ipitanga, serão para tranquilizar a mente e ir implementando algumas ações que deixei como prioridade esse ano. Livro, pesquisa, startup, indymedia e comunidade de S.L.
Mas também surgiram coisas novas, diatribes desse meu coração descompassado, que não esperava por esses tempos viver.
O sistema é complexo e segue um modelo estocástico. Não há escapatória.
Enfim, ficar totalmente off, sem cell (ligar apenas para uma pessoa e pronto), sem gtalk, sem twitter (esse aqui vai ser foda) e outros.
Enfim, agora pensei em usar uma parte do projeto chamado dotklock na mesa multitoque. Enfim, o básico seria usar uma matriz de led na parte de baixo para dar um efeito visual legal.
Podemos colocar o logo da Facu e um pacman comer o logo ou mesmo colocar a imagem do nosso mascote (sim, temos um mascote) e ele sair quebrando as coisas na matriz de led
Como temos uma placa de arduino sobrando, falta apenas comprar a matriz de led's.
Outra ideia é fuçar mais o pachube.
Pirando com a ideia de mapear as encostas de Salvador apenas com arduíno e depois informar as pessoas, com o frontline
Aí, mais tenho prova de circuitos II amanhã. E o professor da matéria nem sabe da metade das coisas que falei aqui.
Pqp ! Uma hora dessas e nada de circuitos de segunda ordem, nada de artigo, nada de python ou mesmo arduino. Ainda tenho que fazer a apresentação para o Flisol que vai rolar no Sábado.
E eu aqui ouvindo Strokes e me acabando no Ruffles.
Qual o motivo das pessoas meterem tanto pau nesse novo álbum (Angles, 2011) dos Strokes ?
O povo esperava demais dos caras. E quando algo sai depois de cinco anos de seca, o povo queria um Is this it (2001).
Somente avisando aos navegantes, estamos em 2011.
Gostei da sonoridade. E na minha opinião metade das músicas são hinos, músicas como "Games", "Machu-Picchu", "Two kinds of hapiness", "Under cover of darkness" são músicas bem feitas e com boa pegada. Por falar em pegada ouça abaixo " Taken for a fool".
Ainda temos coisas mezzo como "Metabolism" (com o número de audições você começa a se empolgar mais com ela) e "Gratisfaction"
Tudo bem que You're so right é uma merda e Call me back é uma bossa estranha de se degustar por causa do synth que saiu pesado demais. Ficou uma merda essa música #fato
Tudo bem que "Life is simple in the moonlight" é bem estranha mas até gostei tentativa de criar uma textura que nos leve até a estratosfera. As viradinhas que o Casablancas faz com falsetes de sua voz são bem interessantes. A música tenta ser grandiosa, e eles poderiam ter ficados quietos sendo essa a última faixa, mas resolveram arriscar.
Se a coisa fosse quantitativa, podemos dizer que 80% do trabalho novo dos caras é bom. O Strokes, se quisessem tinham feito um álbum do jeito que os fãs queriam, com uma pegada mais para o primeiro trabalho, e teriam a crítica especializada chamando eles de novo de deuses do rock, salvação do rock e outros. Mas como o penúltimo trabalho (First Impressions of Earth, 2006) o time tenta não fazer mais do mesmo do que fazem, flertam com outras sonorizadas e não sem muito medo de errar.
Enfim , eles poderiam tocar o som que vocês queriam ouvir, eles poderiam apenas ficar fazendo marra por serem atraentes e terem trepado com as mulheres mais gostosas da década passada.
Mas eles são os Strokes. Hard to Explain.
Abaixo, ouça "Games" que eles tocaram a três dias atrás no Madison Square Garden e tirem suas conclusões.
Para ninguém pensar errado vou logo explicando o óbvio:
Muitas coisas que escrevo não sou eu vivendo a situação.
São outras pessoas que vivem em mim, que habitam dentro da minha cabeça. É também ver alguém e tentar replicar o sentimento que eu acho que aquelas pessoas estão sentindo no momento.
Obviamente eu quero colocar esse sentimento em palavras, afinal não sei desenhar, muito menos sei trabalhar sobre uma peça de bronze ou mármore.
Meio estranho a explicação mas é a mais pura verdade.
Mas vamos lá, nesse final de Março e início de Abril, venho tentado organizar algumas coisas e tentar não me embolar muito nas atividades. Se estou conseguindo ? Acho que sim, acho que não.
Nem tenho tempo para pensar nisso, sinto que estou sempre atrasado, é como se a montanha que eu escalo aumentasse o seu cume a cada segundo. Não é reclamação, é constatação, uma mera constatação, nada de lamúrias ou mimimi.
Melhor viver assim do que ficar esperando alguém/algo atrás de uma porta.
Bom, eu sou acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unifacs e tenho grande interesse na área de Processamento Digital de Sinais (PDS), sobretudo no estudo de sistemas não determinísticos e no processo de produção de música com o auxílio do computador.