Lindo demais esse texto :
http://www.recode.net/2016/7/29/12318834/girls-coding-camp-tech-careers-in-the-making
Um pai enviou as duas filhas, entre 8 e 12 anos, a um code camp.
Interessante ver que apesar dele ter a noção de que escrever algoritmos computacionais é ter a capacidade de se expressar através da linguagem do futuro, o pai relata no texto algo muito mais profundo:
"[...] a codificação era apenas um meio para criar tudo isso (as meninas criaram alguns jogos, criaram casas construídas no Minecraft, é várias traquinagens em uma impressora 3D, coisas como um hamster com uma cabeça de um unicórnio) e construir a confiança entre elas duas, entre elas e as outras meninas [...]"
Que lindeza da porra né 😍
É por essas e outras que ainda existe alguma esperança !!! Enfim, trazendo um pouco para o nosso varonil, recalcado e olímpico Brasssssill, tragicômico ver que a discussão em voga gira atualmente em torno da "escola sem partido"...
E a prosa segue e fica mais que demais quando o texto coloca o relato de uma das meninas:
"[...] ele, meu pai, insistiu que eu desenvolvesse outras habilidades, de alto valor; pois somos da Suécia, e isto incluiu aprender a trocar os pneus de inverno. E, a propósito, meu pai acrescentou: "Aprenda a lavar a pia, e certifique-se de aprender como codificar [...]"
Por fim ainda existe, logo no início do texto, esse tapa na cara:
"[...] Eduque-se, confie em si mesma, e nunca dependa de qualquer homem para apoiá-la ou para fazer coisas para você. Isso é como que alguém tirando a sua liberdade [...]"
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