segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Saber codar é exercer o cuidar de si

Lindo demais esse texto :

http://www.recode.net/2016/7/29/12318834/girls-coding-camp-tech-careers-in-the-making

Um pai enviou as duas filhas, entre 8 e 12 anos, a um code camp.

Interessante ver que apesar dele ter a noção de que escrever algoritmos computacionais é ter a capacidade de se expressar através da linguagem do futuro, o pai relata no texto algo muito mais profundo:

"[...] a codificação era apenas um meio para criar tudo isso (as meninas criaram alguns jogos, criaram casas construídas no Minecraft, é várias traquinagens em uma impressora 3D, coisas como um hamster com uma cabeça de um unicórnio) e construir a confiança entre elas duas, entre elas e as outras meninas [...]"

Que lindeza da porra né 😍

É por essas e outras que ainda existe alguma esperança !!! Enfim, trazendo um pouco para o nosso varonil, recalcado e olímpico Brasssssill, tragicômico ver que a  discussão em voga gira atualmente  em torno da "escola sem partido"...

E a prosa segue e fica mais que demais quando o texto coloca o relato de uma das meninas:

"[...] ele, meu pai, insistiu que eu desenvolvesse outras habilidades, de alto valor; pois somos da Suécia, e isto incluiu aprender a trocar os pneus de inverno. E, a propósito, meu pai acrescentou: "Aprenda a lavar a pia, e certifique-se de aprender como codificar [...]"

Por fim ainda existe, logo no início do texto, esse tapa na cara:

"[...] Eduque-se, confie em si mesma, e nunca dependa de qualquer homem para apoiá-la ou para fazer coisas para você. Isso é como que alguém tirando a sua liberdade [...]"

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Bom, eu sou acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unifacs e tenho grande interesse na área de Processamento Digital de Sinais (PDS), sobretudo no estudo de sistemas não determinísticos e no processo de produção de música com o auxílio do computador.