Talvez, acho eu, o processo de "colonização", aqui nas terras de Pindorama, foi tão vexatoriamente violento que teimamos em esquecer a nossa matiz portuguesa.
Não estou, obviamente tratando ou deixando de abordar sobre a questão da tão risível herança "orópeia" da cor da nossa tez. Isso já é bem "clarinho " quando vemos a miríades de mecanismos existentes para fomentar uma suposta branquitude em nossa pele.
O engraçado é que apesar de toda essa "relevância" em um aspecto menor, nós esquecemos das histórias mais interresantes de Portugal.
Uma das que mais gosto são os processos autogestionários e não hierárquicos que apareceram após o 25 de Abril de 1975.
Por essas e outras que tentarei, durante esse mês de Abril, comentar uma ou outra cousa sobre esse belo exemplo de autonomia generalizada.
Começo então, por um dos grandes poetas desse período cantando uma das letras mais lindas do cancioneiro popular de Portugal, Sérgio Godinho.
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