Com a poetisa Ana Cristina César, não
existe rima, não existe nada disso.
Nenhum dos alicerces tradicionais
são vistos. Mas, ao mesmo tempo, existe tudo naqueles textos que parecem
uma carta ou um diário. De repente, um infinito e singular mundo
poético aparece e empurra a gente pra bem longe da gente.
Tão singela, tão incendiária mas, infelizmente, ainda pouco conhecida fora do circuito acadêmico.
Para quebrar um pouco essa falta de zelo com alguém tão especial, que tal um lindo documentário ?
A.C.
De todos os sargaços,
daqueles que no frescor marítimo
daqueles que no frescor marítimo
teimam em emaranhar-se nos nossos recônditos,
continua a ser a mais azulada.
continua a ser a mais azulada.
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