Tá certo que o dia não rendeu tanto quanto eu esperava, todavia, deu para fazer meu (sic) plano plurianual de projetos mirabolantes.
Meio Ho Chi Minh demais... Contudo, deve ser por causa que meu pai queria colocar esse nome em mim. Não ficou o nome, entretanto as idéias...
Claro, garotinhos e garotinhas, que eu não irei colocar aqui coisa alguma relativa a isso, algumas coisas são idéias, outras são apenas leves conjecturas sobre as engrenagens dessa nossa bela vida. Quem sabe um dia eu mude de idéia. Quem sabe.
Enfim, o plano é uma espécie de gambiara de coisas. Gambiara essa, esperando que exista um filtro passa-faixa para que essa geléia geral saia da esfera do pensamento e vire, transforme-se, em realidade.
Que a concretude rasgue a alvorada do meu pensamento,
Que deixe ela pegadas firmes
Que ela queime, que deixe em brasas a pele daquilo que a gente chama
De cotidiano.
Que deixe ela pegadas firmes
Que ela queime, que deixe em brasas a pele daquilo que a gente chama
De cotidiano.
E nesse cativeiro momentâneo e suspeito-suíno-gripal-h1n1, lanço por fim as palavras do Tio Ho, extraída do livro Poemas do Cárcere :
“Aqui teu corpo está preso na cela.
Teu espírito, não. Ele está livre.
Se queres continuar a tua missão,
deves manter elevado o teu moral
Teu espírito, não. Ele está livre.
Se queres continuar a tua missão,
deves manter elevado o teu moral
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