Tentado me encontrar
Me perco nas tentativas.
E sem saber como,
Me empurro na direção desse nada,
Do corriqueiro, do fazer planilha no excel, do comprar o pão,
Do discutir relação na fila do cinema.
E mesmo parecendo perdido nessa vastidão amórfica e nada alvissareira,
Mesmo embebido nesse cinza etéreo
Nasço de novo.
E com esse sorriso no rosto e todas as pueris esperanças de sempre
Vou assim,
Meio como sempre,
Contabilizando derrotas,
Reiventando a mim,
Reinventando o meu redor
Buscando inventar a roda novamente com minha própia pele
Com minhas própias artérias,
Com meu clamor surdo
Busca
Busca infinita, moinho, roda gigante ou qualquer peça girante
Início fim fim início...
Como um cachorro sarneto
Mordendo o propio rabo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário