terça-feira, 7 de julho de 2015

A generosidade anarquista e a ética no pensamento de Luce Fabbri


Da generosidade de quem compartilha conhecimento meus sinceros agradecimentos ;)

Um antigo afeto, que de camarada de militância virou, devagarzinho, um amigo do peito, repassou um texto que, há tempos atrás, tinha passado rapidamente os olhos.


Ah!! O quão pecadora é a pressa, essa selvagem pá de Cal diante das sutilezas das letras e encantamentos que poucas vezes um texto pode propiciar. 

Deste aqui ("Entrevista Luce Fabbri e O Caráter Ético do Anarquismo ") que mesmo sendo pequenino é assombrosamente belo, acabei caindo em um outro texto, do hiperlink abaixo, que será degustado entre as minhas idas e vindas na BR - 324.

"La Strada", escrito ainda em 1952, é um texto atual mesmo depois de tanto tempo. É, para mim, um daqueles textos que sempre temos que voltar quando aquela pontinha de dúvida, aquele "pqp será que não era melhor eu ter uma vida "normal" e largar essa dilacerante vida militante?

 

 http://tal.bolo-bolo.co/es/l/lf/luce-fabbri-el-camino-hacia-un-socialismo-sin-estado.pdf

Sinceramente, diante dos nossos já conhecidos "apóstolos" (mil aspas pois Malatesta, Bakunin, Kropotkin e Proudhon nunca quiseram os holofotes em torno de seus ideários/ideação), Luce Fabbri é uma anarquista que precisa ser redescoberta !!

 
"é mais importante o caminho – até a anarquia -, do que a meta porque à meta não se chega nunca e, em contrapartida, o caminho é o concreto. É muito importante que o caminho se torne coerente com a finalidade pois é a única
coisa palpável que temos. Se abandonamos os princípios como forma de chegar mais rápido à meta, suicidamo-nos."

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Quem sou eu

Bom, eu sou acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unifacs e tenho grande interesse na área de Processamento Digital de Sinais (PDS), sobretudo no estudo de sistemas não determinísticos e no processo de produção de música com o auxílio do computador.