Estava meio cansado do visual retrô do XMMS. Então achei melhor dá um trato no bichinho que, merece um pouquinho de beleza, ainda mais agora que o projeto lançou uma versão nova (1.2.11).
Para quem não sabe essa nova versão é, na verdade, uma soma das modificações feitas de 2004 até ano passado. A quem interessar e quiser ver o que foi mudado, o changelog pode ser encontrado lá na página oficial do programa.
Parece que esse é o passo fundamental para tirar o Xmms do ostracismo pelo qual vêm passando desde 2006, ano em que uma das grandes distribuições no mundo Linux, a Gentoo, retirou dos seus repositórios oficiais o Xmms, o mesmo sendo feito pelo povo do Slack no ano seguinte. Uma pena por que existem formatos de áudio que somente podem ser lidos no mundo Gnu/Linux por plugins portados somente no Xmms como por exemplo músicas do Megadrive ou do Nintendinho.
Têm gente que gosta ... Eu por exemplo!!
Além disso não sei, acho som dele mais encorpado do que nesse players mais novos, tipo o atualmente badalado Audacious. Quando coloco a saída do laptop no receiver a diferença entre esses players é gritante em prol do Xmms. Todavia para mim que sou meio paranóico com o consumo da CPU, o Xmms po usar a GTK+1x , o Xmms é muito mais leve que o Audacious(usa GTK 2)...
Existe muita discussão a respeito de se o XMMS é um programa superado ou não... ou mesmo se ele é insuperável. Enfim não vou entrar no mérito da questão...
Como diz o meu colega de trampo: Quem quiser que dê o cú... Só não queiram comer o meu ...
Mais a discussão nem era essa, vou colocar aqui um comandinhos para dá uma melhorada no Xmms no que tange a parte visual.
Por default a Gtk usa a fonte em um tamanho que eu acho grande demais, se a gente reduzir um pouquinho a coisa fiica mais apresentável. Para tal intento basta:
# vim /etc/gtk/gtkrc.utf-8
Depois aonde estiver 120 coloca-se 80. Pronto a coisa fica bem melhor.
Outra dica é mudar o skin do bichinho por algum skin do winamp. Se vossa mercê quiser trocar duas vezes no dia seu skin durante um ano e não quiser que ocorra repetição basta seguir a sequência de comandos e em seguida digitar Alt+S e escolher um ou mesmo colocar em random um dos quase 700 skins deste pacote.
# wget http://easylinuxguide.com/downloads/xmms-skins/xmms-skins-elg.tar.gz
# cp xmms-skins-elg.tar.gz /home/usuario/.xmms/Skins/
# cd /home/usuario/.xmms/Skins/
# tar -xvzf xmms-skins-elg.tar.gz
Um exemplo de skin contido neste pacote é este aqui:
segunda-feira, 31 de março de 2008
domingo, 30 de março de 2008
Sem Reboco
A vida é muito simples mesmo. Não entendo o motivo pelo qual a gente acaba por complicar essa merda.
Queria dizer outras coisas entretanto acho que o lance é mais esse: simplificar, tirar o excesso, os floreios que a gente ama colocar em tudo. Estou falando de uma casa. Uma simples casa de tijolo e sem reboco.
Não sei se esse é o momento, contudo, aqui em um lugar como esse, num pequeno quartinho de hotel eu tive a iluminação. E o melhor de tudo sem ajuda da dona Coelba.
Me lembrando de Buda , ele dizia que a paz era a ausência do desejo. E por incrível que pareça, eu consegui.
Sem desejo, sem ódio, sem expectativas. Dane-se. Eu tive consciência, por 10 miseráveis minutos, da absoluta solidão da condição humana, deitado no chão de um quartinho de Hotel e olhando pro céu azul, que devagarzinho ia ficando escuro.
Não falo aqui daquela solidão clichê de televisãozinha, de namoro, de amigos, de família, aquele tipo de solidão que as pessoas pejorativamente classificam como algo ruim, algo depressivo.
Falo da solidão de minha própria mente. Mente essa que ninguém conhece, que por mais que fale nunca revelarei por completo.
E nessa solidão, na qual só eu conheço meus pensamentos, habita o Sublime. A sensação de onipotência, e certo sadismo, ao constatar que as pessoas nunca saberão o que você pensa delas e mesmo o que eu penso de certas coisas.
A paz, a paz absoluta.
Queria dizer outras coisas entretanto acho que o lance é mais esse: simplificar, tirar o excesso, os floreios que a gente ama colocar em tudo. Estou falando de uma casa. Uma simples casa de tijolo e sem reboco.
Não sei se esse é o momento, contudo, aqui em um lugar como esse, num pequeno quartinho de hotel eu tive a iluminação. E o melhor de tudo sem ajuda da dona Coelba.
Me lembrando de Buda , ele dizia que a paz era a ausência do desejo. E por incrível que pareça, eu consegui.
Sem desejo, sem ódio, sem expectativas. Dane-se. Eu tive consciência, por 10 miseráveis minutos, da absoluta solidão da condição humana, deitado no chão de um quartinho de Hotel e olhando pro céu azul, que devagarzinho ia ficando escuro.
Não falo aqui daquela solidão clichê de televisãozinha, de namoro, de amigos, de família, aquele tipo de solidão que as pessoas pejorativamente classificam como algo ruim, algo depressivo.
Falo da solidão de minha própria mente. Mente essa que ninguém conhece, que por mais que fale nunca revelarei por completo.
E nessa solidão, na qual só eu conheço meus pensamentos, habita o Sublime. A sensação de onipotência, e certo sadismo, ao constatar que as pessoas nunca saberão o que você pensa delas e mesmo o que eu penso de certas coisas.
A paz, a paz absoluta.
Nada importa.
terça-feira, 25 de março de 2008
Tchau Tchau meu Broder
Aula de Cálculo II, segundo semestre da Facú e metade dos meus colegas do primeiro semestre já largaram o curso de Engenharia.
Dos três que tive mais afinidade, um foi fazer Computação, outro foi fazer Direito e uma outra a mais legal, a loirinha mais cool que eu até aquele momento tinha conhecido, foi fazer Arquitetura... Que merda, ela nem esperou eu me declarar pra ela. Mais enfim...
Algum dia eu explico como eu acabei realmente estragando tudo quando nos encontramos tempos depois em uma festa. O que prova realmente que a carne é realmente fraca e não têm coração.
Mais voltando ao post porra ...
Ou seja eu estava sozinho numa sala cheia de imbecis com bermudas de surfista. E na frente da Sala um professor que meu Deus do céu... Sem comentários.
Além disso tudo eu estava atrasado... Putz meu lugar na janela tava ocupado e só restava um lugar, lá no fundão perto de um cara que eu nunca tinha visto na minha vida.
Nessa época eu ainda fazia o Curso de Sociologia, e pra variar já estava revoltado com o nível raso das discussões que rolavam no curso.
A saída que vislumbrei foi que iria me educar sozinho, sem ajuda dos professores e muito menos dos meus colegas que na minha opinião eram apenas um recalcados e se achavam o máximo por ficar a fumar maconha o dia todo.
Pelas informações que tenho do povo que tá fazendo curso por lá, o estuário de São Lázaro continua na mesma de outrora.
Era por essas e outras que naquele dia estava com uma montanha de livros e devido a isto um dos livros tive que levar na mão. O supracitado livro era a pedra fundamental do Existencialismo, O Ser e o Nada de Sartre.
Enfim quando cheguei e me sentei do lado daquele cara ele, ficou me olhando.
Me encarando.
Puta que pariu têm viado aqui também? Eu pensava que em exatas essas coisas não rolavam...
Demorou um pouquinho e o cara pediu para ver o livro. Pensei na hora, esse cara vai querer meu telefone, puta que pariu, puta que pariu, ele é viado e nem sabe que Sartre foi um chauvinista do caralho...
Aí o cara começou a falar sobre algumas coisas sobre o Existencialismo, coisas mais profundas sobre o pensamento de Sartre...
Nessa hora eu pensei ele pode ser até viado contudo, não é imbecil como esses pseudos surfistas daqui nem faz muito o tipo São Lazareano que opina sobre coisas que não sabe ao certo...
Enfim como bom sociólogo que será, ele sabe que o que importa é opinar, e marcar posição.
Algo parecido com o que os cães fazem na rua para demarcar o seu território.
Na verdade a aula acabou pra mim naquele dia. E nos dias seguintes, as nossas conversas valeria mais que aulas.
Bicha gorda, seu traveco de merda, hackeamos aquela bendita instituição de ensino meu broder, criamos uma TAZ num maldito curso de Engenharia Elétrica, e de repente fomos encontrando outros como nós, ou que achamos que era parecido com nós...
Na maioria da vezes erramos. Afnal como diria o nosso grande Barão:
"De onde se espera muito, é de onde não se sai nada".
Fizemos também muita merda. E daí?
Eu acho que valeu a pena... Mesmo com meu escore indo para as cucuias(o seu também néh cara...) faria tudo de novo men. Tudo, até mesmo a ocupação, até mesmo as passagens em sala de aula vestido de palhaço, pedindo dinheiro pra compra no dia seguinte, pano no Taboão para fazer faixa contra o aumento de tarifa, pelo passe-livre...
Acho que agora vai ser mais fácil eu me formar. Será mais fácil ser medíocre, ser mediano, sem ter alguém a altura do lado para compartilhar idéias e principalmente ações.
Eu nem sabia mais naquele dia, uma parte de minha vida mudou. Graças a Sartre, graças ao engarrafamento na Joana Angélica ... Graças aos Deuses do Caos.
Bicha gorda só desejo boa sorte nessa sua nova empreitada. O cefet não é a mesma coisa agora, mas seja "feliz"(sic) por onde você caminhe por agora. Aliás não caminhe, corra.
Apesar de saber que esse afastamento vai acabar acontecendo, por a gente não estar no convívio diário e apenas se falado via fibra ótica. Todavia a vida é assim, isso rola sempre, afinal tudo isso foi uma maldita TAZ, uma pequena República do Fiúme.
Valeu men
ps: Marcelão eu não vou ficar aqui contando tudo, todas as estórias do Diretório, todas as sandices que a gente acabou fazendo no Cefet, tentando mudar como você diria, a Ethos daquele povo, daquelas baratas. Foda-se.
Baygon neles!!!!!
Dos três que tive mais afinidade, um foi fazer Computação, outro foi fazer Direito e uma outra a mais legal, a loirinha mais cool que eu até aquele momento tinha conhecido, foi fazer Arquitetura... Que merda, ela nem esperou eu me declarar pra ela. Mais enfim...
Algum dia eu explico como eu acabei realmente estragando tudo quando nos encontramos tempos depois em uma festa. O que prova realmente que a carne é realmente fraca e não têm coração.
Mais voltando ao post porra ...
Ou seja eu estava sozinho numa sala cheia de imbecis com bermudas de surfista. E na frente da Sala um professor que meu Deus do céu... Sem comentários.
Além disso tudo eu estava atrasado... Putz meu lugar na janela tava ocupado e só restava um lugar, lá no fundão perto de um cara que eu nunca tinha visto na minha vida.
Nessa época eu ainda fazia o Curso de Sociologia, e pra variar já estava revoltado com o nível raso das discussões que rolavam no curso.
A saída que vislumbrei foi que iria me educar sozinho, sem ajuda dos professores e muito menos dos meus colegas que na minha opinião eram apenas um recalcados e se achavam o máximo por ficar a fumar maconha o dia todo.
Pelas informações que tenho do povo que tá fazendo curso por lá, o estuário de São Lázaro continua na mesma de outrora.
Era por essas e outras que naquele dia estava com uma montanha de livros e devido a isto um dos livros tive que levar na mão. O supracitado livro era a pedra fundamental do Existencialismo, O Ser e o Nada de Sartre.
Enfim quando cheguei e me sentei do lado daquele cara ele, ficou me olhando.
Me encarando.
Puta que pariu têm viado aqui também? Eu pensava que em exatas essas coisas não rolavam...
Demorou um pouquinho e o cara pediu para ver o livro. Pensei na hora, esse cara vai querer meu telefone, puta que pariu, puta que pariu, ele é viado e nem sabe que Sartre foi um chauvinista do caralho...
Aí o cara começou a falar sobre algumas coisas sobre o Existencialismo, coisas mais profundas sobre o pensamento de Sartre...
Nessa hora eu pensei ele pode ser até viado contudo, não é imbecil como esses pseudos surfistas daqui nem faz muito o tipo São Lazareano que opina sobre coisas que não sabe ao certo...
Enfim como bom sociólogo que será, ele sabe que o que importa é opinar, e marcar posição.
Algo parecido com o que os cães fazem na rua para demarcar o seu território.
Na verdade a aula acabou pra mim naquele dia. E nos dias seguintes, as nossas conversas valeria mais que aulas.
Bicha gorda, seu traveco de merda, hackeamos aquela bendita instituição de ensino meu broder, criamos uma TAZ num maldito curso de Engenharia Elétrica, e de repente fomos encontrando outros como nós, ou que achamos que era parecido com nós...
Na maioria da vezes erramos. Afnal como diria o nosso grande Barão:
"De onde se espera muito, é de onde não se sai nada".
Fizemos também muita merda. E daí?
Eu acho que valeu a pena... Mesmo com meu escore indo para as cucuias(o seu também néh cara...) faria tudo de novo men. Tudo, até mesmo a ocupação, até mesmo as passagens em sala de aula vestido de palhaço, pedindo dinheiro pra compra no dia seguinte, pano no Taboão para fazer faixa contra o aumento de tarifa, pelo passe-livre...
Acho que agora vai ser mais fácil eu me formar. Será mais fácil ser medíocre, ser mediano, sem ter alguém a altura do lado para compartilhar idéias e principalmente ações.
Eu nem sabia mais naquele dia, uma parte de minha vida mudou. Graças a Sartre, graças ao engarrafamento na Joana Angélica ... Graças aos Deuses do Caos.
Bicha gorda só desejo boa sorte nessa sua nova empreitada. O cefet não é a mesma coisa agora, mas seja "feliz"(sic) por onde você caminhe por agora. Aliás não caminhe, corra.
Apesar de saber que esse afastamento vai acabar acontecendo, por a gente não estar no convívio diário e apenas se falado via fibra ótica. Todavia a vida é assim, isso rola sempre, afinal tudo isso foi uma maldita TAZ, uma pequena República do Fiúme.
Valeu men
ps: Marcelão eu não vou ficar aqui contando tudo, todas as estórias do Diretório, todas as sandices que a gente acabou fazendo no Cefet, tentando mudar como você diria, a Ethos daquele povo, daquelas baratas. Foda-se.
Baygon neles!!!!!
segunda-feira, 24 de março de 2008
Suor sem Sentido ou não é bem assim
Falando em Arcade Fire,
lembro-me da Academia.
Sim senhoras e senhores, eu não estou Maradonado. Um dia eu estava em casa e resolvir sair um pouco. E nessa saída acebi entrando em uma academia. Sem que nem pra que, ouvindo Love Supreme, acabei assinando a fatura de um mês.
Fala-se muita coisa de Coltrane,
que ele fez isso e aquilo, que ele levou o Jazz a esse e aquele lugar, que somente ele chegou a extratosfera, enfim ele me levou a correr numa merda de estrada de borracha que me leva a lugar algum.
E o que dizer dos malditos pesos. Puxa vida, Newton deve estar no inferno pensando o porque da realização de tanto Trabalho em vão.
Todavia, malhar dá uma onda pesada... Entretanto, até agora, ainda não sentí tal onda, tal sensação, contudo algumas situações, eu já passei.
Acho que isso é que me faz continuar, tipo:
A queda da esteira (Nessa brincadeira eu quase fui pegar a Barca do Inferno... É sério)
O dia em que eu conheçi uma garota do tempo.
Os carinhas que vendem os produtinhos( Ivomec não é remédio pra cavalo ?)
A gordinha que fica dublando e não pega peso nenhum.
O instrutor que só fala em entrar para o COE e matar todo mundo.
Os velhinhos viciados em pegar peso.(Idosos Dopados!!!!)
Dessas estórias de mesa flexora, halteres e afins foi o da gostosa enxerida ou seria o dia que My body is a Cage virou Axé Music.
Umas das coisa mais horripilantes nessas academias é a música. Lá só toca aquele coisa que o Cidade Negra chama de Reggae ou então Axé Music. Por isso o que eu faço é colocar o meu headphone assim que entro nesse templo do suor sem sentido.
Num desses dias, percebí que uma mina ficou a olhar-me insistentemente. Pensei prontamente que provavelmente a mesma deveria estar com a dita cuja em ponto de bala, enfim então como de praxe dei aquele sorriso à Dom Juan (Sic) tentando ver "se me dava de bem". Demorou um poquinho, a mina ficou com toda aquela bunda sinalizando algo profundo (episcopal pq não) , como diria meu colega de facú , com uma derivada infinita e perguntou claramente tentando puxar o mínimo diálogo.
- Vc tá ouvindo o que aí ?
Puta que pariu... Uma pergunta simples, aliás, bem simples.Porém de resposta extremamente complexa.
Vamos a explicação:
1)Quando uma mulher vai até vc e tenta algum tipo de conversa é pq a mesma quer alguma coisa. E com sorte ela pode querer trocar fluídos vaginais com vc.
Isso não se aplica a mulheres que são fãs de Simone de Beauvoir.
2)Quando uma mulher com uma bunda daquelas tenta puxar assunto com vc, meu amigo(amiga também, vai saber a opção sexual) vc fala qualquer coisa, mais não determinadas coisas intelectualóides.
Isso não se aplica a mulheres que são fãs de Simone de Beauvoir. Elas primeiramente não têm bundona, suas bundas são chuladas e parece muito mais aqueles tapumes que os comerciantes botam em suas lojas na época de carnaval.(E que acabam servindo como anteparo para as nossas necessidades fisiológicas).
Outra diferença fundamental é que essas mulheres gostam disso. Elas amam Belle & Sebastian. Elas têm orgasmo ouvindo Architecture in Helsinki, Radiohead e Sigur Rós.
3) Eu estava ouvindo My Body is a Cage do Arcade Fire.
Fiquei quase 4 segundos mudo, pensando o que iria responder e não sei pq cargas d'água respondí Babado Novo. Putz Deus é Baiano e toca pandeiro no pelô afinal como todo bom baiano, esse é o papel que nos foi dado nesta fabulosa aldeia global. A gente bate o pandeiro e eles jogam a moeda...
Então a bunda falou. Como diria Mutarelli: "Ela não têm nome a Bunda é a Bunda. A bunda é maior que ela".
Bunda
-Babado Novo!!!! Babado Novo é o que há. Puxa e eu estava pensando numa música dela agora...
Putz será que as bundas são capazes de alterar a consciência alheia ?
Só a Bunda Salva!!!!
lembro-me da Academia.
Sim senhoras e senhores, eu não estou Maradonado. Um dia eu estava em casa e resolvir sair um pouco. E nessa saída acebi entrando em uma academia. Sem que nem pra que, ouvindo Love Supreme, acabei assinando a fatura de um mês.
Fala-se muita coisa de Coltrane,
que ele fez isso e aquilo, que ele levou o Jazz a esse e aquele lugar, que somente ele chegou a extratosfera, enfim ele me levou a correr numa merda de estrada de borracha que me leva a lugar algum.
E o que dizer dos malditos pesos. Puxa vida, Newton deve estar no inferno pensando o porque da realização de tanto Trabalho em vão.
Todavia, malhar dá uma onda pesada... Entretanto, até agora, ainda não sentí tal onda, tal sensação, contudo algumas situações, eu já passei.
Acho que isso é que me faz continuar, tipo:
A queda da esteira (Nessa brincadeira eu quase fui pegar a Barca do Inferno... É sério)
O dia em que eu conheçi uma garota do tempo.
Os carinhas que vendem os produtinhos( Ivomec não é remédio pra cavalo ?)
A gordinha que fica dublando e não pega peso nenhum.
O instrutor que só fala em entrar para o COE e matar todo mundo.
Os velhinhos viciados em pegar peso.(Idosos Dopados!!!!)
Dessas estórias de mesa flexora, halteres e afins foi o da gostosa enxerida ou seria o dia que My body is a Cage virou Axé Music.
Umas das coisa mais horripilantes nessas academias é a música. Lá só toca aquele coisa que o Cidade Negra chama de Reggae ou então Axé Music. Por isso o que eu faço é colocar o meu headphone assim que entro nesse templo do suor sem sentido.
Num desses dias, percebí que uma mina ficou a olhar-me insistentemente. Pensei prontamente que provavelmente a mesma deveria estar com a dita cuja em ponto de bala, enfim então como de praxe dei aquele sorriso à Dom Juan (Sic) tentando ver "se me dava de bem". Demorou um poquinho, a mina ficou com toda aquela bunda sinalizando algo profundo (episcopal pq não) , como diria meu colega de facú , com uma derivada infinita e perguntou claramente tentando puxar o mínimo diálogo.
- Vc tá ouvindo o que aí ?
Puta que pariu... Uma pergunta simples, aliás, bem simples.Porém de resposta extremamente complexa.
Vamos a explicação:
1)Quando uma mulher vai até vc e tenta algum tipo de conversa é pq a mesma quer alguma coisa. E com sorte ela pode querer trocar fluídos vaginais com vc.
Isso não se aplica a mulheres que são fãs de Simone de Beauvoir.
2)Quando uma mulher com uma bunda daquelas tenta puxar assunto com vc, meu amigo(amiga também, vai saber a opção sexual) vc fala qualquer coisa, mais não determinadas coisas intelectualóides.
Isso não se aplica a mulheres que são fãs de Simone de Beauvoir. Elas primeiramente não têm bundona, suas bundas são chuladas e parece muito mais aqueles tapumes que os comerciantes botam em suas lojas na época de carnaval.(E que acabam servindo como anteparo para as nossas necessidades fisiológicas).
Outra diferença fundamental é que essas mulheres gostam disso. Elas amam Belle & Sebastian. Elas têm orgasmo ouvindo Architecture in Helsinki, Radiohead e Sigur Rós.
3) Eu estava ouvindo My Body is a Cage do Arcade Fire.
Fiquei quase 4 segundos mudo, pensando o que iria responder e não sei pq cargas d'água respondí Babado Novo. Putz Deus é Baiano e toca pandeiro no pelô afinal como todo bom baiano, esse é o papel que nos foi dado nesta fabulosa aldeia global. A gente bate o pandeiro e eles jogam a moeda...
Então a bunda falou. Como diria Mutarelli: "Ela não têm nome a Bunda é a Bunda. A bunda é maior que ela".
Bunda
-Babado Novo!!!! Babado Novo é o que há. Puxa e eu estava pensando numa música dela agora...
Putz será que as bundas são capazes de alterar a consciência alheia ?
Só a Bunda Salva!!!!
sábado, 22 de março de 2008
Pascúa ?
Enfim garotinho e garotinha que ainda têm este sitiozinho em seus rss da vida, como vão vcs?
Espero que ainda possuam uma vida, mesmo a base de Lexotan e afins. Enfim como diria umas das poucas coisas legais nessa terra em que ninguém sabe se salva(guardar da )dor, o povo da Cissa Guimarrães, que Lou Reed corte o pulso de vcs com gillete.
Parece besteira, contudo muitas vezes acho que postei alguma coisa por essas bandas daqui e vejo depois que apenas pensei que tinha colocado aqui.
Enfim, penso logo não faço, no fundo é uma percepção natural de que há algo melhor do que postar por aqui, tipo por exemplo andar por aí sem destino ou mesmo como fiz hj, entrar nas Lojas Americanas em pleno Sábado de Páscoa
e depois tomar o Barbalho-Iguatemi (Click e veja no mapa o percurso)e ficar ouvindo Ocean Noise do Arcade Fire (Neon Bible) umas vinte vez.
Pode não parecer, mais é muito mais produtivo.
Espero que ainda possuam uma vida, mesmo a base de Lexotan e afins. Enfim como diria umas das poucas coisas legais nessa terra em que ninguém sabe se salva(guardar da )dor, o povo da Cissa Guimarrães, que Lou Reed corte o pulso de vcs com gillete.
Parece besteira, contudo muitas vezes acho que postei alguma coisa por essas bandas daqui e vejo depois que apenas pensei que tinha colocado aqui.
Enfim, penso logo não faço, no fundo é uma percepção natural de que há algo melhor do que postar por aqui, tipo por exemplo andar por aí sem destino ou mesmo como fiz hj, entrar nas Lojas Americanas em pleno Sábado de Páscoa
e depois tomar o Barbalho-Iguatemi (Click e veja no mapa o percurso)e ficar ouvindo Ocean Noise do Arcade Fire (Neon Bible) umas vinte vez.
Pode não parecer, mais é muito mais produtivo.
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Quem sou eu
- Colombiano
- Bom, eu sou acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unifacs e tenho grande interesse na área de Processamento Digital de Sinais (PDS), sobretudo no estudo de sistemas não determinísticos e no processo de produção de música com o auxílio do computador.