domingo, 20 de junho de 2010

Sem penas

Uma sensação de como se estivesse a uma grande altitude
Como um condor alçando voo,
O derradeiro voo da sua existência a outras galáxias,
E de repente a grande ave vai perdendo as penas
E eu sem ar,
Ave no solo e não solar

Eu assim, sem vontade,
Sem porra nenhuma.

E de soberba harpia, sem asa alguma
Viro corpo cansado
Passo a mais um na multidão de deitados no sofá em ensolarado domingo,
E piorando a tragédia nada suburbana e puramente mezzo mezzo,
Fico a pensar o quanto voaria,
Se apenas um sussurro
Dessa língua doce e pedregosa eu escutasse,
Se apenas navegasse
Nesse seu cheiro de cidade fria mas que tanto me aquece

Um riso, qualquer bobagem
Apenas uma coisa sua

É como se meu corpo tivesse entorpecido
Tivesse se perdido/achado no fundo do seu olhar
E nem parece que foi tudo ontem
E por mais que se tema,
A chegada das referências bibliográficas
A sensação aumenta
Me devora e te asfixia

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Quem sou eu

Bom, eu sou acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unifacs e tenho grande interesse na área de Processamento Digital de Sinais (PDS), sobretudo no estudo de sistemas não determinísticos e no processo de produção de música com o auxílio do computador.