segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Um brisa boa para todos nós tanto agora como depois.

 Engraçado que nesse finalzinho de ano, bem no finalzinho mesmo as turbinas aqueceram para mim. Interna e externamente a coisa ficou mais leve e mais motivante.

  Um Sol por assim dizer.

  Falo isso pois coisas como essa aconteceram:


with Ada.Text_IO; use Ada.Text_IO;
procedure Oi is

begin
 Put_Line ("Oi, povo! Primeiro código escrito ADA2012");

end Oi;


 Ok, tudo bem, mas que raio de coeficiente de correlação existe  entre uma merda de código escrito numa linguagem estranha até para quem é programador com o pragmatismo de enxergar que a vida apesar de ruim, e poderíamos dizer também, dura e crua, ainda é aquilo que devemos agarrar com unhas e dentes ?

 E um livro ?




 Uma música acompanhada de um bela melodia ?



 Uma poesia abrasileirada de forma tão graciosa ?

 O que realmente isso significa ?

  Realmente eu não sei. Não existe lógica suficiente na minha caixola para responder isso. É apenas um sentimento, um sentimento de pertencimento e de devir de que se vive apenas pela súbita e sublime alegria de ter um coração pulsando e com a possibilidade de fazer qualquer coisa que se queira, mesmo que o querer seja apenas se perder em algum turvo sumidouro.

  Não devemos e muito menos podemos perder tanto tempo apenas enxergando as coisas que machucam a gente. E existe tanta coisa para a gente olhar, sentir, e amar, tendo como medida o possível/impossível, que muitas vezes nos perdemos na trivialidade das bobagens do cotidiano.

  Tenho a impressão que muitas vezes somos baratas cascudas por boa parte da nossa existência.

  Mas algumas vezes, uma brisa bate em nossos ombros. Mesmo que a gente não espere. Mesmo que a gente não mereça.

  E o supracitado sopro é bom, tão especial, que adoça até o fel mais ferino dos dissabores que encontramos em cada esquina da vida. Uma verdadeira trincheira.

  Eu quero que ele, esse vento-boa-nova, dure para além de mim e venha a contagiar vossos corações, almas e dedos dos pés. Que essa vontade de potência galvanizem os seus brios e que esse brio faça com que tudo, incluindo os porcos, tigres, marrecos bem como paquidermes de plantão, ao ser redor seja mais tenro e transbordante de ternura.

  Bom ano meu povo, passem bem que estarei por aqui, literalmente do outro lado, atrás da cortina, daqui de longe onde estou a trabalhar.

  Um beijo e dois centavos meus em suas vidas.

Um comentário:

Wille disse...

Um ótimo ano pra você também! E apareça de vez em quando!

abraços,

Quem sou eu

Bom, eu sou acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unifacs e tenho grande interesse na área de Processamento Digital de Sinais (PDS), sobretudo no estudo de sistemas não determinísticos e no processo de produção de música com o auxílio do computador.