sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
BR-324
Vou e volto todo dia
Mesmo que queira ficar estático
No cume calmo da minha cama
E, em um loop infinito e sem porta de escape,
Sigo o fluxo das rodas dos carros, Das cancelas cifradas dos pedágios E dos que conseguem cochilar.
- Já chegou ? Foi tão rápido.
E sinto que gotas de mim vão ficando neste asfalto de baixíssima qualidade.
Gotas,
Pernas,
Entranhas
Sonhos pueris.
Br-324, tu menoscaba eu.
Toda vez que parto,
Toda vez que volto.
- Tostões. Maldito tostões.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Nesse dias de casa-trabalho-casa
De uma forma ou de outra isso ajuda a treinar o "English" e não perco o ritmo de seguir o mapa mental dos planos deste ano.
Isso na ida, das 5:30 até às 6:30 com direito a anotações no Catch.
Já a volta, depois de tanto stress e pepino para resolver ao longo do dia, nada mais recomendado e melhor que uma partida de virtual tennis. Meu substitutivo à academia que ainda não voltei desde que fiz a mudança para o meu apartamento.
E a vida vai indo. Metade do mês passou mas sei que o ano somente começará de verdade quando sair dessa escala louca.
Só não posso perder o pique por causa disso nem ficar de mimimi :)
domingo, 6 de janeiro de 2013
Estamos vencendo.
Sexto dia deste novo ano e a continuidade do finalzinho do das últimas semanas de Dezembro vai postergando-se.
Latex, processamento de sinais, ondeletas, Inglês, compiladores, Ada, NCL, vim, ogg (theora).
A última escolha foi mais ou menos por causa disso aqui da FSF
Achei legal e quero esse ano, pelo consta no meu mapa mental que faço todo final/início de ano com os objetivos a serem alcançados, participar, com código fonte, em pelo menos dois projetos open source.
Enquanto não seleciono o outro projeto, vou indo em coisas simples como essa aqui.Cadastrar-se numa wiki e codar algo simples como passar um mp3 para ogg vorbis.
Enfim, nada impede de fazer algo assim enquanto vai compreendendo o que é esse canivete suíço chamado ogg... E tome manual da Xiph.org
Voltando ao que fiz por esses dias...
Faltou o Alemão, os estudos sobre o livro do Pelloutier e uma idéia que estou de aprender uma receita culinária "hard" por semana. Mas para essa ultima tenho a desculpa que estou embedded
Por isso tudo estamos vencendo :)
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Um brisa boa para todos nós tanto agora como depois.
Um Sol por assim dizer.
Falo isso pois coisas como essa aconteceram:
with Ada.Text_IO; use Ada.Text_IO;
procedure Oi is
begin
Put_Line ("Oi, povo! Primeiro código escrito ADA2012");
end Oi;
Ok, tudo bem, mas que raio de coeficiente de correlação existe entre uma merda de código escrito numa linguagem estranha até para quem é programador com o pragmatismo de enxergar que a vida apesar de ruim, e poderíamos dizer também, dura e crua, ainda é aquilo que devemos agarrar com unhas e dentes ?
E um livro ?
Uma música acompanhada de um bela melodia ?
Uma poesia abrasileirada de forma tão graciosa ?
O que realmente isso significa ?
Realmente eu não sei. Não existe lógica suficiente na minha caixola para responder isso. É apenas um sentimento, um sentimento de pertencimento e de devir de que se vive apenas pela súbita e sublime alegria de ter um coração pulsando e com a possibilidade de fazer qualquer coisa que se queira, mesmo que o querer seja apenas se perder em algum turvo sumidouro.
Não devemos e muito menos podemos perder tanto tempo apenas enxergando as coisas que machucam a gente. E existe tanta coisa para a gente olhar, sentir, e amar, tendo como medida o possível/impossível, que muitas vezes nos perdemos na trivialidade das bobagens do cotidiano.
Tenho a impressão que muitas vezes somos baratas cascudas por boa parte da nossa existência.
Mas algumas vezes, uma brisa bate em nossos ombros. Mesmo que a gente não espere. Mesmo que a gente não mereça.
E o supracitado sopro é bom, tão especial, que adoça até o fel mais ferino dos dissabores que encontramos em cada esquina da vida. Uma verdadeira trincheira.
Eu quero que ele, esse vento-boa-nova, dure para além de mim e venha a contagiar vossos corações, almas e dedos dos pés. Que essa vontade de potência galvanizem os seus brios e que esse brio faça com que tudo, incluindo os porcos, tigres, marrecos bem como paquidermes de plantão, ao ser redor seja mais tenro e transbordante de ternura.
Bom ano meu povo, passem bem que estarei por aqui, literalmente do outro lado, atrás da cortina, daqui de longe onde estou a trabalhar.
Um beijo e dois centavos meus em suas vidas.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Gosto da ceia na boca
Até que surpreendeu-me este evento de hoje. Não pensem que galarei aqui de lindas mulheres, uma comida requintada e extravagante e com um pós-ceia emendado com um requiem alcoólico-psicoativo.
Desse mundo eu não quero tragar nem mesmo um punhado de tempo.
Perda de tempo com mais do mesmo.
Por aqui acabei ouvindo estória linda de amor entre um baiano e uma mulher do Belarus. Como explicar esse tipo de encontro ?
Somente uma cidade portuária/mágica como Salvador.
Também ouvi sobre física quântica e o seu uso como floreio em outras áreas do conhecimento, do festival de cinema russo que acontecerá por aqui ano que vêm.
Em pleno Natal, conheci alguém que vive sob a égide da URSS.
Papai Noel realmente caprichou este ano.
E quanto mais vinho, mais conversas sobre das loucuras de Lacan, as bobagens que o ditador de Belarus anda fazendo e também como alguém conseguiu aprender russo numa cidade como Salvador por causa do engarrafamento Centro-Itapoan.
E de vez em vez, dava um pulinho no quarto para ouvir bem baixinho "Grown Man Cry" da Amanda Palmer e viajar sobre tudo que acabei de ouvir apenas sentando despretenciosamente naquela cadeira de plástico vermelha.
E mesmo que me sentido meio sem uma banda, como maçã mutilada pelas facadas sem sentido do cotidiano, a vontade de contágio, de emergência desses causos e cacos multiformes em outro eu é perceptível.
Nem falei da ceia, de como estava gostosa. Simples e direta, como as coisas deveriam sempre ser.
Mas o gosto que fica na boca é o gosto da conversa em que a gente se renova e enxerga outros hiperbóreos por aqui, bem do seu ladinho.
Ceia deliciosa.
Amanda é sempre Palmer
Realmente o que mas ouvir nesses últimos dias foi o trabalho novo da Amanda Palmer chamado "Theatre Is Evil ".
Fiquei tão maravilhaso com a obra que resolvi até comprar o cd.
Mais tarde escrevi mais sobre ele.
Para aquecer, mesmo não sendo deste álbum, colo aqui abaixo ela cantando No Surprise, do Radiohead.
É Natal :)
Assista a "Amanda Palmer "No Surprises" Music Video" no YouTube
Quem sou eu
- Colombiano
- Bom, eu sou acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da Unifacs e tenho grande interesse na área de Processamento Digital de Sinais (PDS), sobretudo no estudo de sistemas não determinísticos e no processo de produção de música com o auxílio do computador.