E nessa degustação, lembro que ainda hoje, em pleno 2013, existem pessoas que afirmam categoricamente que o nosso destino teria sido melhor caso tivéssemos sido colonizados por outros europeus.
Jamaica, Suriname e Haiti são excelentes exemplos... E nem vou falar das colônias europeias na África. Parece que algumas pessoas acham que os nossos ouvidos são enormes penicos.
Pelo menos, nesse vale de sofrimento e vilipêndio aos povos massacrados e diasporizados no processo brasileiro, sentir e ser acariciado por toda a dor lusitana é uma das bênçãos.
Com vocês, Gaivota (letra/música : Alexandre O'Neil/Alain Oulman) na voz da eterna Amália.
Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.
Trazer-me o céu de lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse.
No meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
Morreria no meu peito,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde perfeito
Morreria no meu peito,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde perfeito
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